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Panteras pedem justiça

I.R.

A leitura da sentença do processo movido pelo FC Porto ao antigo vogal do Conselho de Justiça (CJ) da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), João Carrajola de Abreu, foi ontem adiada sem que nova data tenha sido marcada. Uma decisão que frustrou a cerca de uma dezena de boavisteiros que aproveitou a ocasião para se manifestar, clamando por "verdade desportiva" no processo conhecido por Apito Final e que ditou a despromoção do Boavista aos escalões secundários. Isto mesmo que, nos Juízos Criminais do Porto (Tribunal do Bolhão), não fosse esse o tema em julgamento. Recorde-se que o FC Porto moveu um processo a João Abreu na sequência de uma entrevista dada por este a um jornal desportivo, no dia 13 de Novembro de 2008, em que referiu que "Gonçalves Pereira [então presidente do CJ da FPF] estava a agir não apenas por ele" quando tentou afastá-lo da votação sobre os recursos do Boavista e do presidente do FC Porto, Pinto da Costa, das decisões do Apito Final "por suspeição nos processos, alegando incompatibilidade de funções".

O Ministério Público, através do procurador-adjunto, pediu, entretanto, a absolvição de João Carrajola de Abreu por entender que "não foram provados elementos típicos do crime" e por ter "indícios fortes de que o arguido agiu convicto da veracidade das declarações", o que se enquadra no "exercício legítimo da liberdade de expressão".

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